Sobre “Frankenstein” (1818)
de Mary Shelley (1797-1851)
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Literatura de terror
(horror fiction)
Frankenstein
Contos de E A Poe
Dracula
O terror do que foge ao controle: a criatura contra o criador
O romance de Mary Shelley tem o subtítulo de 'Frankenstein ou o moderno Prometeus'. Lembramos que Prometeus é aquele Titã que desafiou os deuses – ao roubar o fogo e entregar como dádiva aos humanos - e sofreu por isso um castigo divino. Aqui o Prometeus é o cientista. O criador que cedeu o nome à criatura – tanto que Frankenstein passou a nomear o monstro.
Na relação criador – criatura há uma correlação mestre – escravo (interessante temática nos pensamentos de Hegel e Nietzsche) onde o principal é o controle, o domínio. Até que ponto o criador controla a própria criatura? Até que ponto há livre-arbítrio? Fora de controle a criatura pode significar ameaça, pode semear o medo.
O criador depara-se com a ameaça de um ser que é obra de suas próprias mãos, o ser que não mais obedece, mas passa a amaeaçar e ocasionalmente destruir o bem-estar do autor da vida. Assim o Onipontente Deus judaico-cristão se percebeu diante do desafio de Lúcifer – transmutado em Satanás – tal como vemos na obra Paradise Lost, de John Milton.
Do descontrole, do indomesticado, surge o Terror: o Unheimlich, o não-domesticado, o sinistro, o estranho – que já encontramos no ensaio de Freud, inspirado no conto Der Sandmann (O Homem de Areia) de E. T. A. Hoffmann (veja o ensaio no link http://meucanoneocidental.blogspot.com/2010/11/sobre-der-sandmann-o-homem-de-areia-de.html) O 'sinistro' se apresenta como o medo ancestral do ser humano: o leitor recebe aquele medo que já tem dentro de si-mesmo.
Se Mary Shelley 'inventou' o monstro de Frankenstein – ou, possivelmente, teve uma inspiração no Golem judaico – o escocês Bram Stoker foi influenciado por uma série de contos folclóricos sobre 'revenants' do leste/ sudeste europeu, de tradição eslava (sérvia), e norte-germânica, onde mortos-vivos (undead) levantavam-se de seus túmulos para sugarem sangue de suas vítimas.
[Quanto ao lobisomem (werewolf) este não é 'cadáver', mas um ser humano vivo, um 7º filho que transmuta-se em quase-lobo – sem que ele mesmo tenha consciência disso, ou qualquer vontade. Trata-se, antes, de uma maldição.]
O golem é uma criatura, um ser humano artificial, criado por efeito de magia cabalística, que deve servir ao mago que o encantou. Mas o golem pode fugir ao controle, pode causar tragédias – até contra quem o invocou. (1)
Planos narrativos
A Autora Mary Shelley cria um Narrador que escreve cartas para a irmã. Este Narrador ouve do Dr. Frankenstein a estranha narrativa, que inclui também palavras do próprio monstro de Frankenstein. A Sra. Saville, na Inglaterra, é quem recebe as cartas do irmão Robert Walton, obcecado por expedições. Aqui, ela está na posição do Leitor. A Sra. Saville lê as cartas de Walton, que relata o drama do Dr, que relata o drama do monstro – uma narrativa dentro da outra.
Devido a obsessão do capitão Walton, de se aventurar numa expedição rumo ao Pólo Norte, temos um entrosamento de narrativas de expedições e de novelas góticas, com romances epistolares. Afinal, Mary Shelley lia autores como Defoe e Swift, além de Samuel Richardson (o autor de três romances epistolares), que apresentavam narradores em primeira pessoa, geralmente em cartas e/ou diários. No mais, as expedições são uma temática envolvente desde as Grandes Navegações dos séculos 15 ao 17, assim o provam Robinson Crusoé e Gulliver. No século 19 será vez de Jules Verne investir no estilo com os clássicos “Aventuras do Capitão Hatteras”, “Um Capitão de Quinze anos”, “Vinte mil Léguas Submarinas”, “O Farol do Fim do Mundo”, dentre outros.
As três primeiras cartas de Robert Walton apenas descrevem a expedição rumo ao Pólo Norte, enquanto a carta 4 esboça a descrição de uma imensa figura humana num trenó, e a aparição de outro homem, um europeu, vê-se claramente, e que é resgatado no navio. É justamente o Dr. Frankenstein.
A primeira coisa que o Narrador Walton nota em Victor Frankenstein é uma certa expressão selvagem no olhar, que desaparece em momentos de melancolia, até benevolência,
“seus olhos têm geralmente um expressão selvagem, e até de loucura, mas há momentos quando, se alguém é gentil com ele no serviço mais banal, sua fisionomia se ilumina, e com um um brilho de benevolência e doçura que nunca vi antes. Mas ele é geralmente melancólico e desesperado, e às vezes a ranger os dentes, como se impaciente com todo o peso de aflições que o oprimem.”
(“his eyes have generally an expression of wildness, and even madness, but there are moments when, if anyone performs an act of kindness towards him or does him the most trifling service, his whole countenance is lighted up, as it were, with a beam of benevolence and sweetness that I never saw equalled. But he is generally melancholy and despairing, and sometimes he gnashes his teeth, as if impatient of the weight of woes that oppresses him.” Letter 4)
Mas geralmente mostra-se melancólico e em desespero, de modo impaciente. Mas o Capitão se pergunta – o que faz o Dr. Em tal remota paisafem gélida? O doente diz que perseguia alguém – no meio das placas de gelo! Alguém que ele chama – horrizado - de 'demônio'.
A carta 4 passa a receber trechos do 'diário de bordo'. O aventureiro ártico relata o quando se afeiçoa ao novo passageiro, o 'hóspede'. O capitão (o Narrador) acredita ter encontrado um amigo naquele oceano tão vasto – eis porque ele presta tanta atenção ao 'hóspede', eis porque a narrativa é tão rica em detalhes. Caso não surgisse 'empatia' entre Walton e Frankenstein não haveria revelações, e assim, nenhuma narrativa. Assim nem Margareth (a Sra. Saville) nem nós, os leitores – de nada saberíamos.
Há algo de 'byroniano' no arruinado e infeliz Victor Frankenstein, segundo o olhar de Walton, afinal o hóspede é gentil, sábio, erudito, eloquente, mas um ser desolado, sombrio, melancólico, vingativo. Inspira temor, não desprezo. (No mais, tanto Victor quanto o monstro são igualmente 'byronianos', como veremos)
Igual a Victor, o aventureiro é um fanático da 'descoberta', ir aonde ninguém foi – o Pólo Norte. O Dr. Queria 'criar a vida', enquanto o capitão Walton quer desbravar o mundo. Ser um Colombo, um Fernão de Magalhães, um Cook, um Peary, um Scott, um Amudsen! Ambos são fanáticos do Conhecimento (knowledge) na época cientificista pós-Iluminismo, pós-Enciclopedismo. (O homem de ciência, o Cientista, enquanto Explorador, Aventureiro – eis a imagem na Science Fiction. Tema para ensaios futuros.)
Por isso há tanta 'afinidade' entre Walton e Frankenstein. Ambos lutam pela Ciência – e sofrem. “Você compartilha a minha loucura?” (“Do you share my madness?”) exclama Victor. Ele que é 'escravo de paixões', vive sob uma 'sombria tirania do desespero', ele se comove diante do jovem aventureiro – afinal ainda há esperanças, enquanto Victor já perdeu tudo...
“Você tem esperança e o mundo diante de você, e tem motivo algum para desespero. Mas eu – eu já perdi tudo e não posso começar a vida de novo.” (“You have hope, and the world before you, and have no cause for despair. But I – I have lost everything and cannot begin life anew.” Letter 4)
Mesmo miserável, Victor admira as belezas da Natureza. Tal o prisioneiro de Chillon, no poema de Byron. O homem romântico que se eleva acima das aflições terrenas. Para Walton, Victor está elevando-se acima dos outros homens, é um 'divino peregrino' (“divine wanderer”), é um 'homem magnífico', está 'imensuravelmente acima de outras pessoas'.
Assim, é para Walton que Victor decide narrar seu drama – o qual ele pretendia sepultar consigo, memórias que deviam morrer com ele. O Dr. entende que Walton é um 'irmão' na procura pelo conhecimento e sabedoria (“You seek for knowledge and wisdom, as I once did”) A narrativa de Victor é mais fruto da curiosidade de Walton que da necessidade de desabafo do Dr., o nosso 'prometeus moderno'.
“Ouça a minha estória e você perceberá o quão irrevogavelmente é determinada” (“listen to my history, and you will perceive how irrevocably it is determined”) É esta narrativa que causará arrepios, tem pausas, ápices, silêncios. Assim a narrativa de Victor chega até Margareth Saville – e nós, os leitores – através das anotações de Walton, que não é um Narrador-onisciente. (Aqui muito se assemelha ao amigo de Auguste Dupin, o detetive de Poe, e/ou o 'caro Watson', amigo de Sherlock Holmes – alguém próximo ao protagonista, e que decide narrar a estória)
Sabemos que Victor vem de uma família burguesa de Genebra, na Suiça. Aliás, local onde a obra foi idealizada e escrita, quando lá estavam o casal Shelley, Lord Byron e Polidori, em 1816/17. os pais de Victor buscavam o clima ameno da Itália, assim Victor nasceu em Nápolis, sempre cercado de cuidados e carinhos. No norte da Itália – onde também moraram os Shelley – a mãe de Victor adota uma menina que é filha de nobres italianos patriotas (na época, os italianos lutavam contra o poderio austríaco) – é a menina Elizabeth.
O terror surgirá mais visível só no ápice do romance, o leitor precisa antes conhecer o conforto e a ventura de Victor em sua infância - “nenhum ser humano poderia ter passado uma infância mais feliz que a minha” (“no human being could have passed a happier childhood than myself” cap. I) – e assim o contraste é explícito entre a felicidade e a desventura. Ele tinha tudo para ser feliz – até que desafiou a 'normalidade' com sua obsessão. O idílio da infância, os estudos da juventude – tudo isso destruído pela ambição do saber, ao criar a 'criatura'.
Se Elizabeth é idealista e poética – Victor é investigativo, analítico. Elizabeth é romântica, Victor é científico. Victor que evita multidões, e prefere algumas poucas pessoas afetuosas co redor (prefere qualidade, do que quantidade) O amigo de Victor é Henry Clerval, um leitor-escritor, filho de comerciante, de talento e fantasia (“singular talent and fancy”) O talento de Victor não se volta para as 'humanidades' (linguística, política, etc) mas para as ciências da terra e do céu (química, física, biologia), as chamadas 'ciências naturais' (natural philosophy)
Enquanto Victor estuda física e biologia (as ciências naturais, natural philosophy), o amigo Clerval preocupa-se com o aspecto moral ('moral relations of things') e as vicissitudes históricas, o teatro da vida ('stage of life'). E sobre ambos age a bondade e simpatia da menina Elizabeth.
Ao chegar a faculdade, Victor descobre que as filosofias dos alquimistas (entre eles Cornelius Agrippa (1486-1535), erudito, meio-mago, meio-cientista) já foram superadas diante do moderno sistema científico ('modern system of science'), mas Victor não aceita tão facilmente que seus 'mestres' tenham sido ultrapassados. Assim continua ler os alquimistas Albertus Magnus (1193?-1280), Paracelsus (1493-1541) e Agrippa, pois julga encontrar nestes os 'segredos da natureza'. Os alquimistas têm toda uma 'certeza' que os cientistas modernos ignoram ('the most learned philosopher knew little more')
Victor sabe o quanto o século 18, o século das Luzes, despreza os alquimistas, que buscavam a 'pedra filosofal' e o 'elixir da longa vida'. Tentavam explicar mais o macrocosmo, pretendiam uma maior cosmovisão – daí o caráter religioso de tais escritos. E Victor é ambicioso – quer acabar com as doenças da humanidade! Mistura experiências com alquimia, teorias e sistemas, com o fervor imaginativo!
O jovem cientista observa uma tempestade e presencia o grande poder da eletricidade – o raio. (Que também atraía a inteligência de Benjamin Franklin , no século 18, nos EUA.) Sem dúvida, os novos estudos eclipsam os mestres alquimistas. Victor troca a 'natural philosophy' pela 'natural history' e estuda matemática e métodos empiristas.
Mas, apesar de toda ciência, Victor crê mesmo é no destino. Sua grande inteligência será o seu sucesso e a sua derrota. É narrada a doença de Elizabeth, que enfim é curada, mas acaba por contaminar a mãe de Victor, enquanto ela servia como enfermeira da mocinha. Assim é a morte da mãe, que é substituída pela amável Elizabeth, que cuida dos demais jovens. Victor deve partir para Ingolstadt (Áustria) onde seguirá os estudos superiores. Em vão, o amigo Clerval tenta acompanhá-lo, pois o pai comerciante deseja manter o filho junto ao trabalho.
Victor tem dificuldade em fazer amigos – ele tão acostumado ao afeto dos familiares. Mas tudo é animado pelo desejo de conhecer (“I ardently desired the acquisiton of knowledge”, cap. III) Os professore desprezam o conhecimento superados dos alquimistas – afinal julgam viver numa era científica e iluminada (era de luz e ciência, “this enlightened and scientific age”) Mas Victor continua fascinado pelos 'forgotten alchemists' - o que leva a obra para o reino do sobrenatural mais do que no âmbito da 'ciência natural' – afinal “Frankenstein” é mais 'terror' do que 'science fiction'.
Sim, é uma obra de terror, onde o cientista é carrasco e vítima – assim é na Science Fiction do século 20. As semelhanças são limitadas. O terror transita entre a superstição e o científico – não se fixando em nenhum dos pólos... O objetivo da Ciência natural era 'trocar quimeras de grandeza infinda por realidades modestas' (“to exchange chimeras of boundless grandeur for realities of little worth”) Mas o cientista é visto enquanto explorador, a descobrir os íntimos poderes da Natureza, o interior dos corpos e as dimensões do globo e da atmosfera.
Não se admira que Victor se extasia em ambição de semelhante poder, “Eu seria pioneiro numa nova trilha, a explorar poderes desconhecidos, e desvelar para o mundo os profundos mistérios da criação” (“I will pioneer a new way, explore unknown powers, and unfold to the world the deepest mysteries of creation.” c. III) Neste desejo de poder sobre o macrocosmo, a ciência moderna deve muito aos alquimistas, dos quais os químicos modernos repetiram experiências e renomearam elementos descobertos. E um químico não deve saber apenas Química, nem apenas experimentalismos em laboratórios, mas também outras ciências, e matemática.
Victor é fascinado pelo corpo humano, a estrutura e as funções, o modo de ação da força vital – mas para entender a vida, ele precisa estudar a morte, dissecar cadáveres! “Para examinar as causas da vida, precisamos primeiramente recorrer à morte” (“To examine the causes of life, we must first have recourse to death.” c. IV) Fanático, Victor torna-se um anatomista desvairado, totalmente indiferente aos terrores sobrenaturais ('supernatural horrors'), afinal, ele não tem qualquer sensibilidade romântica. Ridiculariza espíritos, escuridão, cemitérios. Aliás, cemitério não passa de 'depósito de corpos sem vida' onde le via a decomosição da morte suceder a face florescente da vida' (“I beheld the corruption of death succeed to the blooming cheek of life” c. IV)
A loucura de Victor é justamente desafiar a morte – mas alerta agora, que é o Narrador, “lembre-se, não estou recordando a visão de um louco” (“remember, I am not recording the vision of a madman.”) Simplesmente que Victor julga-se capaz de reanimar a matéria sem vida! “Eu me tornei capaz de conceder ânimo à uma matéria sem-vida” (“I became myself capable of bestowing animation upon lifeless matter”) Enquanto leitor, é o primeiro arrepio que sentimos! Ressuscitar os mortos?, trata-se de uma loucura do jovem cientista? Mas jamais Victor revelará o segredo! Não deseja propagar o terror de corpos ressurrectos! A narrativa de Victor tem algo de moralista: ' não repita a minha obsessão!'
“Aprenda comigo, se não pelo que eu digo, ao menos pelo meu exemplo, quão perigoso é adquirir o conhecimento e quão mais feliz é aquele homem que acredita que sua cidade natal é o mundo, do que aquele que aspira tornar-se maior que a sua própria natureza permite.” (“Learn from me, if not by my precepts, at least by my example, how dangerous is the acquirement of knowledge and how much happier that man is who believes his native town to be the world, than he who aspires to become greater than his nature will allow.” c. IV)
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Ou seja, nunca ousar desafiar as leis da Natureza! Nunca queira dar um passo maior do que as pernas! Empolgado com o 'seu poder', o Dr. Victor Frankenstein quer dar animação a um ser humano, um ser grandioso e complexo, “Foi com estes sentimentos que eu comecei a criação de um ser humano.” (“It was with these feelings that I began the creation of a human being.” c. IV) A ambição de Victor é até de muita 'boa intenção' – igual a de muitos 'reformadores do mundo' que na intenção de 'melhorar o mundo' acabam por causar tragédias, guerras e massacres.
“Vida e morte apareceram-me limites ideais, os quais eu deveria primeiro romper, e fazer jorrar uma torrente de luz no mundo de trevas. Uma nova espécie poderia abençoar-me enquanto origem e criador; naturezas mais felizes e perfeitas dependeriam de mim para existir.” (“Life and death appeared to me ideal bounds, which I should first break through, and pour a torrent of light into our dark world. A new species would bless me as its creator and source; many happy and excellent natures would owe their being to me.” c. IV)
Em seu trabalho em dissecação, nos necrotérios, Victor até esquece as belezas da Natureza, que tanto o fascinava antes. Tem atenção apenas no trabalho obsessivo. Era um fanático. “Meu olhos eram insensíveis para os encantos da natureza” (“my eyes were insensible to the charms of nature”) diz ele a Walton. Victor sabe agora – após tanto infortúnio – que um sábio, um cientista, deve ter a mente calma e sem perturbações, e a ciência não pode ser distúrbio. O pensamento de Frankenstein é, agora, clássico, e não romântico. O (ultra) romântico é justamente a tragédia resultante da 'hybris', o excesso, a mania de grandeza, ao desafiar a morte, ao reanimar corpos mortos!
A moral é clara: a ciência deve ser limitada. A ciência não deve perturbar afeições ou desejos humanos, caso contrário é criminosa. Todo este trecho do Romance foi escrito DEPOIS. A estória esboçada por Mary Shelley, em 1816, junto aos poetas Shelley e Lord Byron, além de Polidori, médico e escritor, começa no Capítulo V – onde Victor reanima a criatura. A Autora, portanto, ampliou a estória com todo um fundo moral, deicando em paralelo a obsessão do capitão Walton e do cientista Frankenstein.
link para o The Vampyre
de Polidori
http://www.gutenberg.org/files/6087/6087-h/6087-h.htm
continua...
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notas
(1)Em 1682, Johann Schmidt, escreveu sobre os Golems, que “eles causavam grande dano à pessoa do mestre [quem criou]” (“thet inflict great damage upon the person of their master.” ) Também um artigo de Christoph Arnold, onde ele cita o Golem criado pelo Rabbi Eliyahu de Chelm, não mais famoso, no entanto, que o Golem de Praga (citado pelos irmãos Grimm, uma das leituras de Mary Shelley naquele 'ano sem verão' de 1816, em Geneva.)
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“A mais famosa narrativa sobre Golem involve Judah Loew bem Bezalel, rabbi de Praga no final do século 16, também conhecido como o Maharal, que criou um golem para defender o ghetto de Praga dos ataques antisemitas, e pogroms. Dependendo da versão da lenda, os judeus em Praga deviam ser expulsos ou mortos por decreto de Rudolf II, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Para proteger a comunidade judaica, o rabbi fez um golem a partir do barro das margens do rio Vltava, e inspirou-lhe vida através de rituais e encantos cabalísticos. Quando o golem cresceu, ele tornou-se gradativamente mais violento, matando gentios e espalhando o terror.
[...]
O Imperador suplicou ao Rabbi Loew que destruisse o Golem, prometendo cessar a perseguição aos judeus. Para desativar o Golem, o rabbi removeu as primeiras letras da palavra 'emet' (verdade ou realidade) da testa da criatura, deixando a palavra hebraica 'met', que significa 'morto'.
Trad. LdeM
fonte: Wikipedia (english)
more info about Golem in
http://pt.wikipedia.org/wiki/Golem
http://en.wikipedia.org/wiki/Golem
Leonardo de Magalhaens
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