sábado, 15 de maio de 2010

sobre O Morro dos Ventos Uivantes - 2 de 2



sobre O Morro dos Ventos Uivantes
(Wuthering Heights, 1847)
da autora britânica Emily Brontë (1818-1848)

O Clássico do Amor enquanto Obsessão

2 de 2

Nessa 'segunda parte' - se dividirmos o romance em antes e depois da fuga de Isabella, e os doze anos até a chegada de Linton – podemos notar um 'crescendo' das descrições sombrias, à medida que a história 'se repete'. São descrições de paisagens mescladas com o 'estado de espírito' das personagens, reavivadas pela narrativa da Nelly, que oscila entre o tom saudosista e o trágico. [Este estilo de 'descrição psicológica' será muito usada no século 20, nas obras de Henry James, Marcel Proust, Virgínia Woolf e Clarice Lispector.]

Quando da visita de sua preocupada prima, Linton diz que seu pai (Heathcliff) gostaria mais do filho, caso ele desposasse Catherine, mas a mocinha não acha que o casamento aproxime as pessoas (“And people hate their wives, sometimes.”) e cita o caso de Heathcliff e Isabella,

“Linton negou que as pessoas odeiam as esposas; mas Cathy afirmou que elas faziam isso, e, no que ela sabia, era exemplo a aversão do tio (pai de Linton) pela tia.” e “Seu pai é um homem cruel', respondeu Catherine. 'e você é mau ao ousar repetir o que ele diz. Ele deve ser muito cruel para que a tia Isabella o abandonasse.”

Linton denied that people ever hated their wives; but Cathy affirmed they did, and, in her wisdom, instanced his own father's aversion to her aunt.” p. 203)
e “'Yours [father] is a wicked man', retorted Catherine; 'and you are very naughty to dare to repeat what he says. He must be wicked to have made Aunt Isabella leave him as she did.”
E Linton contra-ataca: “Sua mãe odiava o seu pai:... e ela amava o meu” (“'Your mother hated your father: ... and she loved mine,' added he.”) Aqui Linton mostra saber do idílio entre Catherine e Heathcliff, nas palavras deste último.

Mas logo temos a cena da reconciliação. A saúde dele depende do afeto dela. A simbiose da paixão – que não pode faltar num romance romântico. Furtivamente, Cathy visita Linton à noite. Ela cavalga pelas campinas rumo à Wuthering Heights.

Segundo a confusa cronologia, os eventos dos caps. XXIII e XXIV aconteceram um ano antes da chegada do Sr. Lockwood. “Estas coisas aconteceram no último inverno, Sr., disse a Sra. Dean; 'não mais que um ano. No último inverno, eu não pensava que ao fim de outro décimo-segundo mês, eu estaria a relatar a um estranho à família fatos relativos a ela.” (“'These things happened last winter, Sir,' said Mrs. Dean; 'hardly more than a year ago. Last winter, I did not think, at another twelve month's end, I should be amusing a stranger to the family with relating them!'” cap. XXV, p. 216)

O jovem Linton, sempre adoentado, envia uma carta ao tio Edgar (pai de Cathy), a lembrar o quanto faria bem a saúde do rapaz as visitas da jovem Cathy, então com 17 anos.

No cap. XXV, a saúde de Linton é tão frágil quanto a do velho Edgar, “ele [Edgar] não tinha ideia de que [Linton] estava mais doente que ele mesmo; e ninguém, eu acho: nenhum médico visitava Heights, e ninguém viu o Sr. Heathcliff dar notícias da saúde do jovem junto a nós [na Granja]”
he [Edgar] had no idea that the latter [Linton] was failing almost as fast as himself; nor had any one, I believe: no doctor visited the Heights, and no one saw Master Heathcliff to make report of his condition among us.” (p. 219)

A doença, a palidez do jovem Linton – a imagem ultra-romântica, até gótica, vampírica, “Ele estava deitado na relva, a esperar nossa chegada, e não se levantou até nos aproximarmos poucos metros. Então ele caminhou com tons febris e aparência pálida, que eu de imediato exclamei – Como você está doente!”
(“He lay on the heath, awaiting our approach, and did not rise till we came within a few yards. Then he walked so feebly, and looked so pale, that I immediately exclaimed – How ill you do look!” pp. 219/220)

Mas Linton não consegue manter qualquer conversa agradável ou sociável com a Srta. Catherine. Agrava-se o estado de saúde do Sr. Edgar Linton, e a jovem Catherine sofre com a doença do pai. Em outra visita, Heathcliff solicita à Srta Cathy que acompanhe o jovem Linton até Heights (após cenas lamurientas de Linton aos pés da Srta ) Linton é cúmplice do pai parar atrair Cathy e Nelly para o Morro dos Ventos Uivantes...

Heathcliff justifica-se diante de Catherine, “Você imaginaria que sou o próprio demônio, Srta Linton, ao provocar tanto horror. Seja gentil e acompanhe-o até a casa, sim? Ele treme todo só de eu segurá-lo.” (“You would imagine I was the devil himself, Miss Linton, to excite such horror. Be so kind as to walk home with him, will you? He shudders if I touch him.” p. 226)

Cathy e Nelly acompanham o jovem Linton. Quando entram em Heights, Heathcliff prontamente tranca a porta! Heathcliff 'oferece' o filho Linton à Srta, que assusta-se. Heathcliff desabafa, “Como ela se assusta! É estranho o quanto me comove quando algo tem medo de mim! Tivesse eu nascido onde leis são menos severas e os gostos menos delicados, eu ousaria uma lenta vivisecção daqueles dois, como se fosse uma diversão de fim de tarde.” (“How she [Srta. Cathy] does stare! It's odd what a savage feeling I have to anything that seems afraid of me! Had I been born where laws are less strict and tastes less dainty, I should treat myself to a slow vivisection of those two, as an evening's amusement.” cap. XXVII, p. 227) Mas Cathy não demonstra medo, “I'm not afraid of you!”

Heathcliff admira-se com a coragem da jovem Cathy, afinal lembra-se que ela é filha da falecida Cathy, que ele jamais esqueceu...”(ele) lembrou-se pela voz e pelo olhar, da pessoa da qual ela (Cathy) herdou ambos”( “reminded by her voice and glance, of the person from whom she inherited it.”)

Linton explica a ação 'indelicada' do pai Heathcliff, “Papai quer que nos casemos. E ele sabe que seu pai não deixaria que nos casássemos agora; e ele teme a minha morte, se nós esperarmos; então nós vamos nos casar amanhã cedo, e você deve passar a noite aqui; e se você fizer o que ele quer, você poderá voltar para casa no dia seguinte, e levar-me junto de você.”
Papa want us to be married. And he knows your papa wouldn't let us marry now; and he's afraid of my dying, if we wait; so we are to be married in the morning, and you are to stay here all night; and if you do as he wishes, you shall return home next day, and take me with you.” cap. XXVII, p. 229

Cathy preocupa-se com a saúde do pai Edgar, e implora para que Heathcliff não seja tão impulsivo, atraindo o ódio de todos.

Linton revela todo o egoísmo incentivado pelo pai Heathcliff. Trata a esposa Cathy com despeito, e espera a morte do tio Edgar – assim será herdeiro da Granja. Nelly impressiona-se que Linton tenha 'esquecido' a ternura de Cathy”

Nelly retorna à Granja sem a Cathy, agora Sra Linton Heathcliff, e encontra o Sr. Edgar no leito de morte – todo um capítulo tecido por tragédias e pesares, luto e melancolia – de repente, Cathy aparece, fugindo de Heights, para rever o pai em agonia. “O desespero de Catherine foi tão silente quanto a alegria de seu pai.” (“Catherine's despair was as silent as her father's joy.” cap. XXXVIII, p. 237)

Belíssima narrativa com concisão e lirismo. Emily Brontë foi também poeta. “Ele morreu em beatitude, Sr. Lockwood: morreu assim. Beijando a filha, ele murmurou: 'Estou indo para junto dela; e você, minha querida, deverá vir para junto de nós.”
He died blissfully, Mr. Lockwood: he died so. Kissing her cheek, he murmured: 'I am going to her ; and you, darling child, shall come to us!” p. 238 ) aqui sabemos que 'her', ela, siginifica a falecida Catherine, mãe da Cathy que agora chora.

A morte do Sr. Edgar Linton é narrada com o sentimento de perda de uma filha. Mas lembramos que a 'narradora' é a criada Nelly Dean, diante do adoentado Sr. Lockwood, cerca de um ano depois dos acontecimentos. São imagens de luto e depressão: a narrativa de Nelly – em muitos pontos – não parece a fala de uma criada, uma doméstica, numa casa de proprietários. Porém, lembramos que o Narrador – quem escreve [não usando o nome de Emily Brontë ou Ellis Bell] é o Sr. Lockwood, que certamente tem mais 'cultura' para 'florear' a narrativa.

Após o funeral de Edgar Linton. Cathy está na Granja, mas Heathcliff exige que ela volte para Heights. Heathcliff deseja alugar a Granja [e será o Sr. Lockwood, o Narrador, o futuro inquilino] Cathy obedece a ordem de Heathcliff, mas para ficar ao lado de Linton.

Heathcliff confessa a Nelly que ele reabriu o túmulo de Catherine – no momento dos funerais de Edgar. E que ele viu novamente a face dela – após 18 anos! “Eu pensava, e permanecia lá: quando vi novamente a face dela – dela mesma – e ele (o coveiro) teve trabalho para me afastar;” (“I thought, once, I would have stayed there: when I saw her face again – it is hers yet – he had work to stir me;” p. 241) e Nelly se horroriza, “Será mesmo um perverso, Sr. Heathcliff! Exclamei, 'não se envergonha de incomodar os mortos?” (“You were very wicked, Mr. Heathcliff!' I exclamed, 'were you not ashamed to disturb the dead?'”)

Será mesmo que Catherine assombra Heathcliff... ou tudo é uma alucinação na mente do senhorio, dominado por amargura, ressentimento e culpa?

No cap. XXX Catherine, a jovem, é a enfermeira do adoentado Linton. Temos aqui o relato da criada Zillah para a criada Nelly, que narra para o Sr. Lockwood que escreve para nós, os leitores de um romance de Emily Brontë!

A criada Zillah diz a Nelly, à respeito dos cuidados de Cathy com o marido agonizante, “I fancy he fretted a great deal, and moaned hisseln night and day; and she had precious little rest: one could guess by her white face and heavy eyes.” p. 244)

O desabafo de Cathy para Heathcliff, “I should feel well – but' she continued, with a bitterness she couldn't conceal, 'you have left me so long to struggle against death alone, that I feel and see only death! I feel like death!” p. 245

Heathcliff é o herdeiro de Linton. Na ausência de Cathy, fugida para a Granja, Heathcliff pressionou o filho para escrever o testemunho. “Heathcliff went up at once, to show her Linton's will. He had bequeathed the whole of his, and what had been her movable property to his father...” p. 245/246)

Hareton procura agradar a viúva Catherine. Mas ela o rejeita. E mais: ela rejeita a companhia e a 'cordialidade' de todos em Wuthering Heights.
“O Sr. Hareton, e todos vocês, é bom que saibam que rejeito toda pretensão de gentileza que vocês com hipocrisia oferecem! Desprezo todos, e nada tenho a dizer a vocês!” (“Mr Hareton, and the whole set of you, will be good enough to understand that I reject any pretence at kindness you have the hipocrisy to offer! I despise you, and will have nothing to say to any of you!" pp. 248/249)

O que Nelly quer dizer o tempo todo – e quase se justifica diante do atento Sr. Lockwood é que Heathcliff corporifica a máxima: 'Aquele que foram cruelmente tratados vão tratar os outros com crueldade.' Heathcliff se vinga por toda a rejeição e humilhação sofrida sob a família Earnshaw e o desprezo da família Linton. Afinal, Catherine não havia preferido a comodidade dos Lintons a declarar a paixão por Heathcliff? Assim finda a narrativa da Sra. Dean, “thus ended Mrs. Dean's story.” cap. XXX)

O Sr. Lockwood consternado com a narrativa – que compartilhou conosco – desiste de ser o inquilino, e decide passar seis meses em London. Ele volta a Wuthering Heights e não encontra o senhorio, mas uma amargurada Cathy, em sua difícil convivência com Hareton. Ela que sequer tem livros ou outra distração.

“Nenhum livro!” exclamei, (...) e ela, “Eu estava sempre lendo, quando tinha livros, e o Sr. Heathcliff nunca lê; e ele cismou de destruir os meus livros.”
'No books!' I exclaimed, (...) 'I was always reading, when I had them,' said Catherine, 'and Mr. Heathcliff never reads; so he look it into his head to destroy my books.”

Para uma leitora tal Emily Brontë, alguém ser privado de livros deve ser a suprema crueldade!
O Sr. Lockwood desabafa, “Que vida triste a desta casa”, “How dreary life gets over in that house!” As pessoas ao contrário de serem solidárias, esforçam-se para se arruinarem uma às outras.)

A própria Emily Brontë parece não ter suportado o 'final' trágico do romance que ela escrevia (ou que escrevia a si mesmo! Em que sentido a autora Emily tinha 'controle' sobre a narrativa?) e resolveu colocar 'as coisas nos eixos', com a reconciliação dos jovens Cathy e Earnshaw. Um ano depois, ela está com 18 anos, e ele com 23. Repete-se com Cathy e Hareton o idílio amoroso de Cathy e Heathcliff, o que ele (Heathcliff) não pode impedir – nem tem forças para evitar.

Sabemos de tudo isso – até da morte de Heathcliff – quando do retorno do Sr. Lockwood, em 1802, que reencontra a criada Nelly Dean no Morro dos Ventos Uivantes. É quando Nelly passa a narrar os dias finais de Heathcliff, assombrado pelas visões de Catherine, e sem forças para impedir a aproximação de Cathy (a filha) e Hareton. Ou seja, o carrasco não consegue finalizar a vingança!

A fraqueza de Heathcliff se evidencia quando sofre o desafio de Cathy, “Você não deveria se incomodar quando eu uso um metro quadrado de terra para um jardim, quando você tomou toda a minha terra!”(“You shouldn't grudge a few yards of earth for me to ornament, when you have taken all my land!” p. 265) e a 'defesa' da jovem Cathy é que ela se parece com a mãe, a Catherine, que assombra os pesadelos – dia e noite – de Heathcliff. Pois, Hareton – apesar de sempre humilhado – mantém-se servo fiel do patrão, em quem ele vê uma espécie de 'padrasto' (hareton que já sofrera com o pai, o sempre bêbado Hindley)

Mas Heathcliff confessa que não tem mais 'vontade' de completar a vingança contra os Earnshaw e os Linton. Ao ver Cathy e Hareton juntos ele não ousa a destruição dos últimos descendentes das famílias! E pensamos: será por amor a Catherine ou porque Cathy (filha) e Hareton lembram a ele a sua jovem paixão de outrora? Ele, Heathcliff, desabafa com Nelly, “Hareton parece a personificação da minha juventude” (“Hareton seemed a personification of my youth”, cap. XXXIII, p. 268)

Heathcliff, em seu delírio derradeiro, não deseja nem médico nem padre, espera o próprio 'paraíso'. “no minister need come; nor need anything be said over me – I tell you I have nearly attained my heaven; and that of others is altogether unvalued and uncoveted by me.” p. 276)

Cercado de amargura e solidão, Heathcliff espera o reencontro com sua Catherine – na morte. Heathcliff, herói byroniano por excelência, morre de paixão, ou assombrado por uma paixão antiga, não exatamente de fome, ou exaustão, ou frio. Ele morre por uma impossiblidade de satisfação ao continuar na vida de carências. O corpo rígiso é encontrado diante da janela aberta, e em sua face úmida de orvalho pode se ver um olhar de exaltação, e até um sorriso final.

“O Sr. Heathcliff estava lá – deitado de costas. Os olhos agudos e violentos, me assustei; e parecia que ele sorria.”(“Mr. Heathcliff was there – laid on his back. His eyes met mine so keen and fierce, I started; and then he seemed to smile.” cap. XXXIV, p. 277)

Enterraram Heathcliff ao lado de Catherine Linton que está ao lado de Edgar Linton – um grupo de três túmulos. Uma imagem de um trágico triângulo amoroso. A bela e selvagem Catherine amada pelo refinado Edgar Linton e pelo rústico Heathcliff, um 'filho adotivo'. Enquanto o povo se assombra com fantasmas – espectros vampíricos de Catherine e Heathcliff – o Sr. Lockwood contempla as lápides no cemitério,

“Procurei e logo descobri as três lápides no cemitério: a do meio era cinzenta, e meio desenterrada: a de Edgar Linton se harmonizava com a grama e o musgo, enquanto a de Heathcliff ainda estava sem vegetação. Contemplei a claridade do céu benigno, o farfalhar dos insetos no campo, a ouvir o vento suave soprando na relva, e pensando como poderia se imaginar um sono inquieto para os que dormiam em terra tão tranquila.”

I sought, and soon discovered, the three headstones on the slope next the
moor: the middle one grey, and half buried in the heath; Edgar Linton's
only harmonized by the turf and moss creeping up its foot; Heathcliff's
still bare.
I lingered round them, under that benign sky: watched the moths
fluttering among the heath and harebells, listened to the soft wind
breathing through the grass, and wondered how any one could ever imagine
unquiet slumbers for the sleepers in that quiet earth.”
p. 279

A narração dos capítulos finais (XXX a XXXIV) seguem uma cronologia ora progressiva ora retrocessos (flashbacks), onde as várias vozes narrativas se encontram, a criada Zillah, a criada Nelly, o próprio Sr. Lockwood. São estruturas de 'encaixe' onde uma voz se refere à outra. As estruturas são basicamente: Lockwood narra; Lockwood narra o que Nelly narrou a ele, e Nelly narra o que Zillah narrou a ela, Nelly. .... Para diferenciá-las, muitas vezes, a Autora recorreu ao uso de falas populares – isto é, o uso de dialeto provincial, quando a personagem é camponês, p.ex., a criada Zillah, o criado Joseph. Muitas vezes é ilegível para nós que conhecemos apenas o english padrão...

Principalmente as narrativas em digressões e justificações de Nelly sobre os atos finais de Heathcliff (caps XXXIII e XXXIV) com sensíveis tons ultra-românticos e até góticos, não são enquadradas exatamente no 'estilo' de uma doméstica. São 'recriações' do Narrador Sr. Lockwood. Este processo vem lembrar por, digamos, paralelismo, o Narrador típico dos contos do autor norte-americano Edgar Allan Poe, que publicou seus contos de terror em 1840, portanto pouco antes da obra de Emily Brontë. O narrador mais cria suspense, mais se explica/se justifica, se dispersa, do que propriamente narra/descreve. Ele arrasta a narrativa, tece comentários, descreve o ambiente, as influências sobre as personagens, se perde em digressões, apenas para criar um efeito sobre o Leitor – insegurança, suspense, medo, terror.

jan – mar/10
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